
Fonte:NÁFERSON CRUZ
Equipe do EM TEMPO
Foto :Arnold Farias
Com o objetivo de identificar os focos de atração de aves, como pontos de acúmulo de lixo em bairros e áreas do entorno do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, a Comissão de Perigo Aviário (CPA), por meio da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e representante de órgãos do executivo municipal, além do Batalhão de Policiamento Ambiental, identificaram, nesta manhã, vários pontos de descarte de lixo.
Um dos locais apontado pela Comissão como um dos maiores descarte de lixo é o ramal da Japonesa, localizado próximo ao conjunto Jardim de Versailles, Zona Centro-Oeste de Manaus. Segundo a gerente de planejamento da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp), Débora Rocha de Paula, daquele local é retirado todos os dias cinco toneladas de resíduos, totalizando 30 toneladas durante a semana. Por conta destes pontos, de acordo com Débora, “há um aumento de pássaros no entorno do aeroporto em função da deterioração mais rápida do lixo e dos restos de animais jogados”.
O diretor de operações da Infraero, Gracil Júnior, informou que no decorrer da próxima semana será discutido o Plano de Gerenciamento do Perigo da Fauna no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, elaborado para garantir a segurança no perímetro do campo de aviação. “Vamos intensificar o trabalho de segurança contra perigo aviário. Para isso, precisamos da cooperação da Semulsp, uma vez que a Infraero só atua no patrulhamento e limpeza do terreno do aeroporto”, explicou Gracil. Ele esclareceu que com as medidas elaboradas a Prefeitura tornar mais eficiente os serviços de coleta de lixo e de fiscalização de estabelecimentos, como feiras, frigoríficos e supermercados.
“A eliminação de focos de atração de aves torna o sítio aeroportuário menos atrativo possível às espécies”, avaliou. A Comissão percorreu as feiras e locais descarte de lixo dos bairros, Bairro da Paz, Redenção, Campos Sales, Parque Solimões e ramais da avenida do Turismo.









Para isso, o I-Piatam realizará seis projetos de monitoramento que incluem estudos sobre fauna, ictiofauna (espécies de peixes), endemias, qualidade da água, educação ambiental e comunicação social. “O objetivo é controlar os impactos que a reconstrução da BR-319 pode trazer ao meio ambiente e também desenvolver ações de mitigação desses impactos”, afirma Alexandre Rivas, presidente do I-Piatam.Os programas ambientais serão executados ao longo da rodovia, no período de 18 meses, nos municípios de influência direta das obras: Careiro da Várzea, Careiro Castanho, Humaitá, Porto Velho e Manaus.O convênio foi firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que contratou o I-Piatam. Parte dos pesquisadores que compõe esse instituto foram responsáveis pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do trecho entre os quilômetros 250 e 655,7 da mesma rodovia, reprovado no mês passado pelo Ibama. Por conta disso, não se sabe ainda quando esse trecho receberá o licenciamento para que obras de reconstrução sejam realizadas.
A chamada "Ponta do Abunã", na BR 364, no KM 1040, a 350 quilômetros de Porto Velho (RO), foi bloqueada às 05 horas da manhã da última segunda-feira (03), isolando o estado do Acre, que depende da rodovia para o abastecimento de combustível e mantimentos. No início da noite de quarta-feira (05) policiais da