Fonte :ASSESSORIA POLICIA AMBIENTAL
& RONDONIAAOVIVO
Uma força tarefa formada pela Polícia Militar, Polícia Ambiental e Vigilância Sanitária de Ji-Paraná, resultou na apreensão de vários pássaros silvestres e a interdição de um comércio local.
Em Rondônia, o percentual da população entre 5 e 17 anos ocupada é de 12,71%. O Rio tem o menor índice, 3,9%, e Tocantins lidera o ranking com 15,7%.
Seguindo método orientado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), foram cruzados os dados da população total de cada estado na faixa etária com a população ocupada na mesma faixa de idade - o IBGE só havia divulgado os números referentes às cinco regiões e não as informações individuais do estado.
A legislação brasileira permite o trabalho na condição de aprendiz a partir dos 14 anos e em qualquer caso acima dos 16, mas muitas crianças e adolescentes começam a pegar no batente mais cedo. Dados da PNAD mostram que 141 mil das crianças ocupadas têm menos de nove anos de idade e 1,3 milhão menos de 14.
Acima dos 14 anos, o IBGE aponta que são R$ 2,99 milhões de ocupados. Mas, dados de 2008 do Registro Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que apenas 360 mil jovens de 16 e 17 têm emprego com carteira assinada. Outros 160 mil jovens acima dos 14 trabalham como aprendizes. Isso significa que 2,47 milhões de adolescentes trabalham sem ter seus direitos trabalhistas respeitados.
O coordenador do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho no Brasil (OIT), Renato Mendes, diz que o trabalho infantil está sempre atrelado a outros indicadores e à desvalorização da mão-de-obra adulta. "O trabalho infantil nunca vem sozinho, vem com outros indicadores de desenvolvimento humano, educação básica, pobreza."
Segundo Mendes, tradicionalmente os estados do Nordeste e Norte estão no topo do ranking por conta dos indicadores econômicos. Os estados do Sul, porém, ficam em evidência por conta do aspecto cultural, que muitas famílias educam os filhos, principalmente no campo, por meio do trabalho.
A responsável pela Coordenadoria da Infância do Ministério Público do Trabalho, procuradora Mariane Josviak explica também que nas capitais é mais comum o trabalho nas ruas, na venda de produtos, exploração sexual e trabalho doméstico. No interior, segundo ela, as crianças atuam mais na agricultura.
Peti
Uma das formas de combate ao problema no Brasil é o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do governo federal. Nele, os pais recebem benefício de até R$ 200 pelo Bolsa Família para que as crianças e adolescentes em situação de risco participem de ações educativas fora do horário escolar.
O Peti e o Bolsa Família foram integrados em 2005 e a unificação é alvo de críticas. Especialistas da área alegam que muitas famílias passaram a receber benefícios menores e, por isso, abandonaram as atividades do Peti complementares à escola. Com isso, podem ter voltado ao trabalho.
De acordo com a diretora de Proteção Social Especial da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Tocantins, essa pode ser uma das explicações para o estado estar no topo do ranking dos estados com maior incidência de trabalho infantil. "Nenhum fenômeno novo ocorreu no estado para que houvesse aumento do trabalho infantil. Temos um programa de proteção básica que atende 45 mil crianças com transferência de renda e programa socioeducativo."
Trata-se de um programa estadual que dá benefício de R$ 45 para os participantes que têm recreação e reforço escolar.
Algumas cidades do estado têm o Peti, mas Aurora afirma que muitos deixaram de aplicar o projeto desde a unificação. "Inclusive o governo federal está reformulando (o Peti). Com a integração com o Bolsa Família, o programa ficou enfraquecido. Algumas famílias que recebiam duas bolsas, passaram a receber uma única bolsa e como não entendem, não frequentam mais as atividades do Peti."
Mesmo estando em último lugar do ranking, o estado do Rio de Janeiro também não atribui os dados positivos somente ao Peti. "Temos projeto de atendimento às famílias em todas as cidades do estado e piorizamos as que têm crianças em condição de risco. Claro que a criança não faz opção de ir para o trabalho precocemente. Uma das causas é a condição socioeconômica precária da família. O Peti tem desenho interessante, mas faz intervenção na consequência, não trabalha a causa do problema", afirmou Telma de Azeredo, subsecretária de Assistência Social e Descentralização da Gestão do estado do Rio de Janeiro.
Telma afirma ainda que o estado tenta mostrar aos pais a importância da educação. "Tem a questão cultural dos filhos ajudarem na roça, que o trabalho enobrece e que filho de pobre precisa trabalhar cedo para não fazer coisa ruim. Mas o filho do rico não precisa, o filho do rico já ocupa o tempo com inglês, balé. Essa mentalidade precisa mudar."
De acordo com o Renato Mendes, da OIT, o trabalho infantil no Brasil vem diminuindo e o Peti contribuiu muito - em 1995, o índice de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos no trabalho era de 18,7%. No entanto, Mendes também vê prejuízo para o Peti na integração com o Bolsa Família.
"O Peti nasceu de experiências de sucesso promovidas pela OIT e a Unicef, projetos de transferência de renda condicionada com participar do turno de atividade escolar e de atividades socioeducativas. Quando se integrou no Bolsa Família em 2005, o Peti não evoluiu como se havia esperado, não conseguiu mais avançar", avalia Renato Mendes.
Com informações do G1
Nas primeiras horas desta terça, uma mobilização do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil bloqueou as principais vias de acesso às obras. Ônibus transportando operários foram parados.
Os grevistas exigem realinhamento do piso salarial, cujo maior valor é de R$ 640,00; reajuste salarial de 10%, assistência médica e odontológica e fim do assédio moral às lideranças sindicais, que estão sendo sumariamente demitidas quando são descobertas orientando os trabalhadores nos canteiros de obras.Fonte : Portal Amazonas & Foto :Arnold Farias
MANAUS - O desfile militar em comemoração ao dia da Independência do Brasil reuniu mais de cem mil pessoas no Centro de Convenções em Manaus, de acordo com a Agência de Comunicação do Governo do Estado (Agecom). O evento começou às 9h e terminou por volta das 11h30.
Ao todo, segundo a Agecom, mais de 4,4 mil militares das Forças Armadas e Auxiliares, além de 28 aviões e helicópteros foram aplaudidos pelo público. Alunos do Colégio Militar de Manaus (CMM), do Colégio Militar da Polícia Militar (CMPM) e funcionários da Defesa Civil também participaram do desfile.
O único incidente registrado durante o desfile foi a queda de um cavalo da Polícia Militar (PM). Ninguém se machucou, segundo o comandante da Cavalaria, capitão Mesquita.
A apresentação de aeronaves surpreendeu os espectadores, com vôos rasantes. O caça modelo A-29, do 1º e 3º Grupos de Aviação da Força Aérea Brasileira, sediado em Boa Vista (RR), veio a Manaus exclusivamente para a apresentação do Dia da Independência. A aeronave foi a que mais chamou a atenção, por fazer os vôos mais rasantes.
Da tribuna de autoridades, o governador Eduardo Braga assistiu ao desfile, ao lado do comandante militar da Amazônia, general Raymundo Cerqueira Filho (que deixa o cargo no próximo dia 14), do vice-governador Omar Aziz, do prefeito em exercício Mário Frota e outras autoridades civis e militares. “Que bom que este ano tivemos presença maciça do povo, por ser um ano especial em que apresentamos novos investimentos em segurança pública”, disse Braga.
Ao lado de 18 familiares, o aposentado José dos Santos Filho, 72, disse que assiste ao desfile há aproximadamente sete décadas. “Acho importante trazer os netos para ver o desfile militar”, disse. O aposentado não possui a perna direita, mas disse que não vê dificuldades em ir ao Centro de Convenções todos os anos, de cadeira de rodas.
Um pequeno grupo de jovens do movimento anarquista exibiu faixas contra o alistamento militar obrigatório no Brasil. Um dos jovens, que pediu para não ter o nome publicado, disse que o grupo foi ao desfile para ‘protestar pacificamente’.
Foto: Tarso Sarraf
O Brasil possui uma riquíssima fauna. Das 708 espécies de répteis existentes no País, 365 são de serpentes. Na região amazônica, o gênero mais comum de serpentes é o Bothrops, do qual fazem parte as jararacas. “A jararaca é uma das cobras mais conhecidas no Brasil e é responsável por 90% dos acidentes com humanos”, alerta Ana Prudente, pesquisadora, coordenadora de Zoologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e especialista em cobras.
Segundo ela, é cada vez mais comum encontrar cobras em ambientes urbanos. “As áreas verdes de Belém estão diminuindo. As jararacas se alimentam de pequenos roedores, por isso, procuram lugares onde tenha lixo e entulho”, explica a pesquisadora. Por isso, ela orienta que as pessoas tenham cuidado e evitem andar em quintais e terrenos baldios com entulho e lixo doméstico. “As cobras não vão para esses lugares para atacar o homem e sim atrás de ratos. Mas, se ela se sentir ameaçada, ou for pisada, provavelmente ela irá atacar”, ressaltou Ana.
O estudante Wilson Ferreira sabe muito bem o que é isso. Ele foi mordido por uma jararaca em um terreno abandonado, ao lado do condomínio onde mora. “Estava andando pelo terreno quando senti uma picada no meu pé. Me assustei e dei um chute para cima, quando vi era uma cobra enorme”, disse o jovem. Wilson contou que na mesma hora correu para o hospital e tomou um soro antiofídico. “Pelo formato da picada, o médico disse que era uma jararaca. A minha sorte é que a cobra não injetou muito veneno no meu pé”, relembra.
Outra cobra bastante conhecida na Amazônia e muito perigosa é a surucucu. “Essa é mais temida pelos ribeirinhos”, lembra a pesquisadora. O pavor tem uma explicação. A cobra surucucu é uma das maiores e por isso injeta uma quantidade muito grande de veneno quando morde alguém. “O veneno dela ataca o sistema nervoso e se a pessoa demorar a receber atendimento, pode morrer asfixiada”. Por isso, a especialista em cobras aconselha que, ao ser picado por uma cobra, a pessoa procure imediatamente um médico. “Após ser picada por uma cobra, o ideal é que a pessoa fique imobilizada, evite andar e se mover. A cada movimento, o veneno se espalha pelo corpo