domingo, 8 de novembro de 2009

RONDONIA - Polícia Militar, Ambiental e Vigilância Sanitária de Ji-paraná interditam comércio de aves


Fonte :ASSESSORIA POLICIA AMBIENTAL
& RONDONIAAOVIVO

Uma força tarefa formada pela Polícia Militar, Polícia Ambiental e Vigilância Sanitária de Ji-Paraná, resultou na apreensão de vários pássaros silvestres e a interdição de um comércio local.
Após várias denúncias feitas através do número 190, informando que no Comercial Ávila, na rua T-23 esquina com a Andorinha, havia vários pássaros e as condições do local eram degradantes, o serviço reservado da Polícia Militar em Ji-Paraná, começou a monitorar a área e observar que nos fundos do comercial havia vários pássaros engaiolados e notaram que alguns não tinham a “anilha” de identificação, verificaram também, que o ambiente era de total falta de higiene com os produtos.
Diante da situação, foi acionada a Polícia Ambiental e a Vigilância Sanitária de Ji-paraná. Nos fundos do estabelecimento foram encontradas várias gaiolas vazias e aproximadamente 30 pássaros silvestres, sendo que quatro estavam de forma irregular.
A equipe de fiscais da Vigilância verificou a data de validade e procedência dos produtos comercializados, averiguou as condições sanitárias e de higiene do estabelecimento. Foram recolhidos vários produtos do local, chegando à conclusão de que o mesmo deveria ser interditado imediatamente. De acordo com a diretora, foi dado um prazo de oito dias para o proprietário regularizar a situação.
Vale ressaltar que manter pássaros silvestres em cativeiro é crime ambiental e a multa é de R$ 500,00 por pássaro. O trabalho da fiscalização deve contar com o apoio da população. É importante verificar sobre prazo de validade, origem do produto e as condições de higiene do local. O consumidor deve denunciar sempre que suspeitar da qualidade dos produtos.

BELÉM - CTBel nega máfia e vai apurar imagens de vídeo

Fonte:Diário do Pará
Foto: Arnold Farias

Diante da denúncia publicada pelo DIÁRIO na edição de ontem, com imagens que mostrariam uma suposta negociação de propina para liberação de um veículo guinchado, envolvendo funcionários da empresa de guincho e agentes da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), a CTBel negou que houvesse máfia nas ações do órgão e que pretende apurar se as imagens realmente mostrariam irregularidades, para poder tomar medidas administrativas.

A informação foi repassada pelo coronel Joaquim Souza, diretor de trânsito da Companhia de Transportes de Belém (CTBel) à reportagem do jornal, na manhã de ontem, durante a ação para a mudança de trânsito na avenida Doca de Souza Franco.

Joaquim disse que os funcionários das empresas contratadas para fazer o serviço de guincho não têm autonomia para reter veículos. “Todo guinchamento tem que passar por procedimentos feitos pelos agentes da CTBel. Essa companhia que é responsável por verificar as irregularidas no estacionamento dos veículos e acionar o guincho, quando a irregularidade acontece”, explicou. “A empresa apenas realiza o trabalho de guinchamento dos veículos”.

MÁFIA

O diretor também negou a existência de uma possível máfia atuando nas ruas. “Não existe máfia, máfia é organização criminosa e isso não existe na CTBel. E não dá para afirmar que houve irregularidade e nem a participação do agente nisso”, declarou. De qualquer forma, ele garantiu que tudo será apurado. “Vamos verificar a placa do veículo com os carros que foram guinchados no dia. Foram quatro veículos recolhidos naquele horário. E vamos apurar a questão e tomar as medidas que forem necessárias”, garantiu.

O DIÁRIO mostrou imagens feitas por um cinegrafista amador usando uma câmera de celular que levantam suspeitas de que homens de uma empresa que presta serviço para a Companhia de Transportes de Belém (CTBel) estariam recebendo propina para liberar automóveis sujeitos a guincho.O fato aconteceu por volta das 15h, na travessa Barão do Triunfo, entre Almirante Barroso e 25 de Setembro, no bairro do Marco, e foi registrado pelas câmeras de segurança de um outro prédio.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

RONDONIA - Comissão Interamericana de Direitos Humanos realiza audiência sobre hidrelétricas na Amazônia

A construção das usinas Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, tem se mostrado o mais emblemático

Fonte:Altino Machado/Portal Terra


A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) realizou nesta segunda-feira, em Washington (EUA), uma audiência pública para tratar dos impactos a direitos humanos e meio ambiente, causados pelas grandes barragens na América Latina. A audiência foi solicitada por mais de 40 organizações ambientalistas nacionais e internacionais, além de comunidades afetadas que apresentarão as conclusões do relatório “Grandes Barragens na América”. Leia mais: Especialistas questionam estudos e viabilidade da hidrelétrica de Belo Monte As organizações puderam expor à CIDH a situação das comunidades afetadas pelos projetos da Iniciativa para Integração da Infraestrutura Sul-Americana (IIRSA). Dentre as obras da IIRSA, o complexo do rio Madeira, com a construção das usinas Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, tem se mostrado o mais emblemático, gerando sérios impactos e colocando em risco as populações tradicionais e os povos indígenas no Brasil, Bolívia e Peru. Da comitiva que viajou para Washington participaram como representantes dois brasileiros, três bolivianos e dois do peruanos. Terão 45 minutos para manifestações e respostas às perguntas da comissão. O líder indígena Almir Surui, de Rondônia, é o outro brasileiro convidado por indicação da Amazon Watch. Ele vai expor a questão dos índios isolados afetados pelas usinas Santo Antônio e Jirau. Na agenda constou, ainda, algumas entrevistas coletivas com a mídia americana e a entrega de um documento denúncia sobre as usinas do Madeira. Clique aqui e veja animação do cenário tendencial do complexo do Madeira. Espera-se que de posse do relatório a CIDH possa investigar a situação e recomendar observância de normas internacionais, de forma a evitar maiores danos ambientais e desrespeito aos direitos humanos. As informações foram apresentadas por Gabriel Espinoza, representante das comunidades afetadas pela barragem El Zapotillo, no México, Rafael Gonzalez y Astrid Puentes, da AIDA, e Shannon Lawrence, da International Rivers. O Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, no Rio Xingu, e as hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, estão entre os casos exemplares apresentados, para revelar como vêm sendo construídas as grandes barragens na América Latina. No Rio Madeira as hidrelétricas já estão em construção e Belo Monte aguarda o deferimento da licença prévia para poder ser leiloado ainda este ano, apesar da grande resistência da sociedade civil afetada. Estima-se que mais de um milhão de pessoas já foram afetadas por grandes barragens na América Latina, muitas delas indígenas e camponeses. - Há mais de três centenas de grandes barragens propostas na região, que poderiam afetar negativamente a vida de centenas de milhares de pessoas e destruir ecossistemas estratégicos por não cumprirem as normas internacionais e as recomendações da Comissão Mundial de Barragens e normas de direitos humanos - disse o vice-presidente da AIDA, Rafael González. Os impactos mais severos das grandes barragens são a destruição de ecossistemas, poluição de água doce, impactos no clima por emissões de gases do efeito estufa (GEE), a redução da biodiversidade, incluindo espécies de peixes migratórios, e o aumento do risco sísmico. Os danos decorrem, entre outras causas, da falta de estudos de impacto ambiental integrais, ignorância das normas internacionais aplicáveis e pela falta de análise de outras alternativas viáveis. As comunidades afetadas, em sua maioria indígenas, tribais e camponesas, denunciam a falta de consentimento prévio, livre e informado, assim como a existência de pressão e assédio quando são contrários aos projetos. Reclamam também da falta de informações claras e completas sobre as barragens, as medidas de mitigação, compensação e indenização dos danos.

BELÉM - População está otimista com as mudanças na Doca


Fonte :Diario Do Pará

A expectativa é das melhores. Na opinião dos moradores, transeuntes e motoristas que circulam pela avenida Visconde de Souza Franco, Doca, o projeto que vai modificar o trânsito no local trará melhorias no tráfego de veículos e pedestres. Com a mudança, que começa a funcionar no próximo sábado (7), para atender a demanda de movimento do novo shopping da cidade, o sentido das ruas Diogo Moia e Ó de Almeida será alterado. Para a estudante Magda Martins, o trânsito pode ficar melhor com a alteração, mas a preocupação é com os pedestres. “A gente ainda não sabe como vai ficar para a gente, que anda por aqui. Acho que vai melhorar, sim, mas vamos ter mais ruas para atravessar”. Para a empresária Livi Gomes, que mora às proximidades da avenida, qualquer tentativa para melhorar é válida. “Se vai funcionar ou não, a gente só vai ter como saber depois, mas acho que tentar é importante”. Onofre Veloso, diretor de projetos da Companhia de Trânsito de Belém (CTBel), explica as mudanças. “A rua Diogo Moia, que será interligada à rua Aristides Lobo através da rampa, vai ficar com sentido único até a avenida Generalíssimo Deodoro. Da Generalíssimo, o sentido único da rua Diogo Moia já funciona há um tempo e não mudará”. Veloso explica que a via, que segue o sentido centro-bairro, servirá para os veículos que saírem do shopping. A entrada do shopping será pela rua Ó de Almeida.Além das modificações no sentido das ruas, Veloso explica que no canteiro da Doca, entre a Ó de Almeida e rua Boaventura da Silva, será eliminado o estacionamento em 45 graus. “Será permitido estacionar apenas no lado direito do canteiro, em fila indiana”. Com isso, o fluxo de veículos ficará facilitado, já que haverá mais uma faixa na avenida. Para quem anda de ônibus, uma preocupação a menos: não haverá alteração nas paradas ao longo da avenida.