quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MANAUS : Avião da FAB desaparece na região amazônica


Fonte:Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
(Agência Estado)

Foto:Dupará noticías


Uma aeronave C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) desapareceu na manhã de hoje (29) quando realizava um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul, no Acre, e Tabatinga, no Amazonas.
Segundo o Centro de Comunicação da Aeronáutica (CECOMSAER), ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas que estavam na aeronave.
A aeronave decolou às 8h30 e deveria pousar em Tabatinga às 10h15. Dois helicópteros e um avião estão na região realizando buscas.
Leia a nota da FAB:
"O Comando da Aeronáutica informa que uma aeronave C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) desapareceu hoje (dia 29), pela manhã, quando realizava um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM). A aeronave decolou às 8h30, horário local, e deveria pousar em Tabatinga às 10h15. Dois helicópteros H-60 Blackhawk e um avião C-105 Amazonas da FAB já se encontram na região e iniciaram as buscas."

Capital de Rondônia é quinta em aumento da frota de veículos no país


Fonte:RONDÔNIA DINÂMICA Sidinei Gonçalves

Foto :Divulgaçao

Em menos de cinco anos a cidade de Porto Velho se tornou a 57ª mais populosa do Brasil, com 382.929 habitantes. Capital do estado de Rondônia, o município também registra elevações de 141% na frota de veículos, que saltou de 50.192 em 2001, para 121.080 em 2009, sendo a quinta colocada no ranking brasileiro. Esse número populacional foi atingido antes do tempo esperado, que era para o ano de 2012, quando serão concluídas as obras de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira. Inúmeras adequações foram iniciadas principalmente nos setores da saúde e trânsito, para minorar os transtornos causados em razão da chegada de pessoas de todo o país, atraídas pelo empreendimento energético da região.O aumento da população e o fluxo do trânsito da cidade são assustadores. Os atendimentos nas unidades de saúde são precários. As medidas tomadas para sanar esses problemas são implementadas com recursos compensatórios dos consórcios que constroem as usinas. São construções e reformas de hospitais. Dois viadutos estão sendo levantados. Para muitos, estas obras já deveriam ser concluídas antes do advento das usinas, quando a população não sofreria os impactos sócio-ambientais do “desenvolvimento”.A rapidez em que o número de habitantes de Porto Velho cresce surpreendeu o chefe da unidade estadual do IBGE de Rondônia, Márcio Granzoto. Para ele, a situação da cidade é atípica e, por isso, o órgão realizará novo censo em todo o estado, para levantar a quantidade real da população. Para tanto, segundo Granzoto, o IBE irá mobilizar 1500 pessoas para a execução dos trabalhos de pesquisa.Uma secretaria especifica foi criada para tratar dos assuntos ligados aos empreendimentos do rio e monitoramento dos impactos em Porto Velho. O titular, Pedro da Costa Beber, informou que a prefeitura estima que o atual número de habitantes pode chegar a 400 mil e com aumento de 100 mil nos próximos três anos. Para o engenheiro, os moradores da capital devem encarar os fatos como transtornos e não como problemas, o que em sua visão, são coisas distintas, quando se trata de desenvolvimentos.

sábado, 17 de outubro de 2009

BELÉM - Ciclistas homenageiam Nossa Senhora de Nazaré

Fonte :(Diário Online)
Foto:Adauto Rodrigues

Devotos de Nossa Senhora de Nazaré deixaram mais coloridas as ruas da cidade na manhã deste sábado (17), durante a VII Ciclo Romaria do Círio 2009. Os participantes se concentraram na Praça Justo Chermont e saíram da Basílica Santuário de Nazaré às 8h. O trajeto, de aproximadamente 10 quilômetros, incluiu igrejas dos bairros do Guamá, Cremação, Jurunas e Batista Campos. A Diretoria da Festa de Nazaré, promotora do evento, estimou um público de aproximadamente dois mil ciclistas.

A procissão é a mais nova entre as 11 romarias e foi criada depois do pedido da Federação dos Ciclistas do Pará e da Associação dos Ciclistas de Icoaraci, em 2003. A Ciclo Romaria também contou com a parceria da Associação Brasileira de Esportes de Aventura e Equipe de Aventura Ratos de Trilha (EART). “Estimamos a participação de dois mil ciclistas, presentes nas demais romarias e nessa, feita especialmente para eles. Os mais criativos nos enfeites de bicicletas foram premiados”, disse Kléber Vieira, diretor de procissões da Festa de Nazaré.
(Diário Online)
PREMIAÇÃO

O 1º colocado ganhou uma bicicleta nova; o 2º recebeu um kit de segurança para ciclistas, contendo capacete, um par de luvas, um de cotoveleiras e um de joelheiras; e o 3º lugar ganhou um jogo de pneus novos. A premiação foi entregue ao final da Ciclo Romaria, quando uma comissão de diretores da Festa de Nazaré julgou as bicicletas melhor enfeitadas.

A escolha das bicicletas melhor enfeitadas e a entrega dos prêmios foram feitas em frente ao Altar da Praça Santuário, após a benção com a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. A comissão de escolha dos premiados foi composta pelo Padre Sílvio Jaques, Pároco de Nazaré, e diretores de procissões da Festa de Nazaré.

PORTO VELHO - Rondônia é o quinto no ranking de trabalho infantil no país

Rondônia é o quinto estado com maior incidência de trabalho infantil em todo o país enquanto que o Rio de Janeiro tem o menor índice

Fonte :RONDÔNIA DINÂMICA > Nacional

Rondônia é o quinto estado com maior incidência de trabalho infantil em todo o país enquanto que o Rio de Janeiro tem o menor índice, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Cerca de 4,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalham em todo país, de acordo com o IBGE - cerca de 10% de toda a população na faixa etária.


Em Rondônia, o percentual da população entre 5 e 17 anos ocupada é de 12,71%. O Rio tem o menor índice, 3,9%, e Tocantins lidera o ranking com 15,7%.


Seguindo método orientado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), foram cruzados os dados da população total de cada estado na faixa etária com a população ocupada na mesma faixa de idade - o IBGE só havia divulgado os números referentes às cinco regiões e não as informações individuais do estado.


A legislação brasileira permite o trabalho na condição de aprendiz a partir dos 14 anos e em qualquer caso acima dos 16, mas muitas crianças e adolescentes começam a pegar no batente mais cedo. Dados da PNAD mostram que 141 mil das crianças ocupadas têm menos de nove anos de idade e 1,3 milhão menos de 14.

Acima dos 14 anos, o IBGE aponta que são R$ 2,99 milhões de ocupados. Mas, dados de 2008 do Registro Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que apenas 360 mil jovens de 16 e 17 têm emprego com carteira assinada. Outros 160 mil jovens acima dos 14 trabalham como aprendizes. Isso significa que 2,47 milhões de adolescentes trabalham sem ter seus direitos trabalhistas respeitados.

O coordenador do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho no Brasil (OIT), Renato Mendes, diz que o trabalho infantil está sempre atrelado a outros indicadores e à desvalorização da mão-de-obra adulta. "O trabalho infantil nunca vem sozinho, vem com outros indicadores de desenvolvimento humano, educação básica, pobreza."

Segundo Mendes, tradicionalmente os estados do Nordeste e Norte estão no topo do ranking por conta dos indicadores econômicos. Os estados do Sul, porém, ficam em evidência por conta do aspecto cultural, que muitas famílias educam os filhos, principalmente no campo, por meio do trabalho.

A responsável pela Coordenadoria da Infância do Ministério Público do Trabalho, procuradora Mariane Josviak explica também que nas capitais é mais comum o trabalho nas ruas, na venda de produtos, exploração sexual e trabalho doméstico. No interior, segundo ela, as crianças atuam mais na agricultura.

Peti
Uma das formas de combate ao problema no Brasil é o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do governo federal. Nele, os pais recebem benefício de até R$ 200 pelo Bolsa Família para que as crianças e adolescentes em situação de risco participem de ações educativas fora do horário escolar.

O Peti e o Bolsa Família foram integrados em 2005 e a unificação é alvo de críticas. Especialistas da área alegam que muitas famílias passaram a receber benefícios menores e, por isso, abandonaram as atividades do Peti complementares à escola. Com isso, podem ter voltado ao trabalho.

De acordo com a diretora de Proteção Social Especial da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Tocantins, essa pode ser uma das explicações para o estado estar no topo do ranking dos estados com maior incidência de trabalho infantil. "Nenhum fenômeno novo ocorreu no estado para que houvesse aumento do trabalho infantil. Temos um programa de proteção básica que atende 45 mil crianças com transferência de renda e programa socioeducativo."

Trata-se de um programa estadual que dá benefício de R$ 45 para os participantes que têm recreação e reforço escolar.

Algumas cidades do estado têm o Peti, mas Aurora afirma que muitos deixaram de aplicar o projeto desde a unificação. "Inclusive o governo federal está reformulando (o Peti). Com a integração com o Bolsa Família, o programa ficou enfraquecido. Algumas famílias que recebiam duas bolsas, passaram a receber uma única bolsa e como não entendem, não frequentam mais as atividades do Peti."

Mesmo estando em último lugar do ranking, o estado do Rio de Janeiro também não atribui os dados positivos somente ao Peti. "Temos projeto de atendimento às famílias em todas as cidades do estado e piorizamos as que têm crianças em condição de risco. Claro que a criança não faz opção de ir para o trabalho precocemente. Uma das causas é a condição socioeconômica precária da família. O Peti tem desenho interessante, mas faz intervenção na consequência, não trabalha a causa do problema", afirmou Telma de Azeredo, subsecretária de Assistência Social e Descentralização da Gestão do estado do Rio de Janeiro.

Telma afirma ainda que o estado tenta mostrar aos pais a importância da educação. "Tem a questão cultural dos filhos ajudarem na roça, que o trabalho enobrece e que filho de pobre precisa trabalhar cedo para não fazer coisa ruim. Mas o filho do rico não precisa, o filho do rico já ocupa o tempo com inglês, balé. Essa mentalidade precisa mudar."

De acordo com o Renato Mendes, da OIT, o trabalho infantil no Brasil vem diminuindo e o Peti contribuiu muito - em 1995, o índice de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos no trabalho era de 18,7%. No entanto, Mendes também vê prejuízo para o Peti na integração com o Bolsa Família.

"O Peti nasceu de experiências de sucesso promovidas pela OIT e a Unicef, projetos de transferência de renda condicionada com participar do turno de atividade escolar e de atividades socioeducativas. Quando se integrou no Bolsa Família em 2005, o Peti não evoluiu como se havia esperado, não conseguiu mais avançar", avalia Renato Mendes.

Com informações do G1