quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Capital de Rondônia é quinta em aumento da frota de veículos no país


Fonte:RONDÔNIA DINÂMICA Sidinei Gonçalves

Foto :Divulgaçao

Em menos de cinco anos a cidade de Porto Velho se tornou a 57ª mais populosa do Brasil, com 382.929 habitantes. Capital do estado de Rondônia, o município também registra elevações de 141% na frota de veículos, que saltou de 50.192 em 2001, para 121.080 em 2009, sendo a quinta colocada no ranking brasileiro. Esse número populacional foi atingido antes do tempo esperado, que era para o ano de 2012, quando serão concluídas as obras de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira. Inúmeras adequações foram iniciadas principalmente nos setores da saúde e trânsito, para minorar os transtornos causados em razão da chegada de pessoas de todo o país, atraídas pelo empreendimento energético da região.O aumento da população e o fluxo do trânsito da cidade são assustadores. Os atendimentos nas unidades de saúde são precários. As medidas tomadas para sanar esses problemas são implementadas com recursos compensatórios dos consórcios que constroem as usinas. São construções e reformas de hospitais. Dois viadutos estão sendo levantados. Para muitos, estas obras já deveriam ser concluídas antes do advento das usinas, quando a população não sofreria os impactos sócio-ambientais do “desenvolvimento”.A rapidez em que o número de habitantes de Porto Velho cresce surpreendeu o chefe da unidade estadual do IBGE de Rondônia, Márcio Granzoto. Para ele, a situação da cidade é atípica e, por isso, o órgão realizará novo censo em todo o estado, para levantar a quantidade real da população. Para tanto, segundo Granzoto, o IBE irá mobilizar 1500 pessoas para a execução dos trabalhos de pesquisa.Uma secretaria especifica foi criada para tratar dos assuntos ligados aos empreendimentos do rio e monitoramento dos impactos em Porto Velho. O titular, Pedro da Costa Beber, informou que a prefeitura estima que o atual número de habitantes pode chegar a 400 mil e com aumento de 100 mil nos próximos três anos. Para o engenheiro, os moradores da capital devem encarar os fatos como transtornos e não como problemas, o que em sua visão, são coisas distintas, quando se trata de desenvolvimentos.

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