Greenpeace apresentou às autoridades brasileiras, esta manhã, o Amazon Guardian, novo navio da frota da entidade. O barco, que chegou à Manaus na segunda-feira (20), navegará diversos rios dos estados do Amazonas e Pará durante quatro meses, em campanha contra a extração ilegal e predatória de madeira na região. Nas próximas semanas, o navio viaja em direção aos rios Purus e Juruá, no estado do Amazonas. “O MV Amazon Guardian ampliará nossa capacidade de investigar e coletar dados sobre a realidade amazônica”, disse Paulo Adário, coordenador da campanha do Greenpeace na Amazônia. (1) No ano passado, o Greenpeace elegeu a Amazônia como sua prioridade global. Desde então, a entidade instalou uma base permanente em Manaus e realizou uma série de viagens de campo (2). “As informações reunidas ao longo dos próximos meses estarão à disposição das autoridades brasileiras para que sejam tomadas medidas concretas e permanentes que moralizem a atividade madeireira na região”, afirmou Adário. “O grande desafio é encontrar soluções sustentáveis para o desenvolvimento da região”, disse Roberto Kishinami, Diretor Executivo do Greenpeace no Brasil. “Queremos ir além da simples denúncia da destruição. Queremos chamar a atenção para os projetos de preservação bem - sucedidos e destacar a necessidade de políticas públicas coerentes com os problemas amazônicos”. O Amazon Guardian tem bandeira inglesa, capacidade para 31 tripulantes e 58 metros de comprimento. Foi construído em 1980 para servir de barco de apoio e resgate para plataformas de petróleo no Atlântico Norte. Esta é sua primeira missão para o Greenpeace. O navio foi alugado por um período de seis meses, com possibilidade de compra prevista caso seja aprovado em condições reais de trabalho.
(1) O navio estará aberto à visitação pública durante o próximo fim-de-semana. A visita é gratuita e o horário é das 10 da manhã às 6 da tarde. (2) O relatório “À Margem da Lei”, resultado de quatro semanas de expedição pela Bacia do Rio Purus em maio de 1999, levou o Ministério Público a abrir uma investigação oficial contra seis empresas do Amazonas. As audiências começaram em fevereiro. No Pará, em dezembro passado, o Greenpeace utilizou uma nova tecnologia, baseada no uso de tinta visível apenas com o uso de luz ultra - violeta, para comprovar a compra de madeira ilegal pela companhia de capital japonês Eidai. A empresa foi multada e está sendo investigada por autoridades do estado.
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(1) O navio estará aberto à visitação pública durante o próximo fim-de-semana. A visita é gratuita e o horário é das 10 da manhã às 6 da tarde. (2) O relatório “À Margem da Lei”, resultado de quatro semanas de expedição pela Bacia do Rio Purus em maio de 1999, levou o Ministério Público a abrir uma investigação oficial contra seis empresas do Amazonas. As audiências começaram em fevereiro. No Pará, em dezembro passado, o Greenpeace utilizou uma nova tecnologia, baseada no uso de tinta visível apenas com o uso de luz ultra - violeta, para comprovar a compra de madeira ilegal pela companhia de capital japonês Eidai. A empresa foi multada e está sendo investigada por autoridades do estado.
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