
Ação conjunta depende da Copa em Manaus
Só a escolha de Manaus para sediar uma das chaves da Copa do Mundo de 2014, a grande investida política de Eduardo Braga, fará com que a Ação Conjunta entre Estado e Prefeitura, seja reativada. Pois não haverá outro jeito do Estado ignorar o município. A não ser por isso, com uma cuia de açaí do caldo grosso, regada a farinha de tapioca com castanha do Pará, o governador Eduardo Braga se embala na rede da indiferença sob a sombra da sumaúma do descaso com os pepinos deixados por Serafim no colo pressuroso e amuado do Negão. Calado e irônico, sua excelência não tem porque correr em auxílio às amarguras financeiras e às lamúrias existenciais e gerenciais sofridas por seu antigo guru, padrinho e muitas vezes carrasco. (Não há como esquecer 1997, depois da eleição do Buchada aquele festival de sabacu, calote e pernada que tantos males causou...). De lá pra cá, o Negão só o procurou quando as pesquisas do Egberto davam como absolutamente inevitável a vitória de Dudu nas eleições de 2002, daí ter virado o candidato do sistema do Negão, uma opção/compulsão marota na qual Eduardo fingiu acreditar.
De olho na sucessão
Pois é, essa recusa em trabalhar conjuntamente complica o esquema, o cronograma e o teorema do Boca, afinal ele sabe que o Negão disputou e levou a prefeitura mas não tem qualquer vocação, desejo ou determinação de gerenciar a cidade nos próximos quatro anos. Ele governará 13 meses para em seguida deixar a encrenca nas mãos do "corajoso" Carlos Souza, e vai disputar sua sucessão. Ora, o candidato de Eduardo não é nem tem a menor chance de ser o Negão. É claro que não é também Alfredo Buchada de Bode, em quem Boca não confia para ir sequer à novena de Nossa Senhora do Desterro.
Sou cega!
A tentativa de reativar a ação conjunta por parte de Amazonino, faz lembrar aquele baile em Juruti, ali na ilharga de Parintins, e confluência com Nhamundá, quando um curumim enxerido insistia em chamar para dançar um carimbó/sirimbó ajeitado, uma moça discreta e quieta que estava sentada num cantinho afastado e comportado do salão onde a terra batida levantava a poeira da excitação para o a sessão excitante do agarramento. E a cada convite para a dança dos preliminares, a resposta era sempre a mesma na audição do frustrado rapaz: "Sussega, maninho, sussega!". Aí pelas tantas, o moço já cansado e desencantado da vida e com a auto-estima abaixo do fiofó da cobra, chamou candidata de suas fantasias num canto e perguntou fulminante. "Afinal, o que há de errado comigo que faz você me evitar?". Calmamente, a moça procurou o rapaz com seu semblante e explicou. "O problema não está com você. Já lhe disse insistentemente e você não prestou atenção: eu não enxergo nada, sou cega e você não passa de um surdo!".
De olho na sucessão
Pois é, essa recusa em trabalhar conjuntamente complica o esquema, o cronograma e o teorema do Boca, afinal ele sabe que o Negão disputou e levou a prefeitura mas não tem qualquer vocação, desejo ou determinação de gerenciar a cidade nos próximos quatro anos. Ele governará 13 meses para em seguida deixar a encrenca nas mãos do "corajoso" Carlos Souza, e vai disputar sua sucessão. Ora, o candidato de Eduardo não é nem tem a menor chance de ser o Negão. É claro que não é também Alfredo Buchada de Bode, em quem Boca não confia para ir sequer à novena de Nossa Senhora do Desterro.
Sou cega!
A tentativa de reativar a ação conjunta por parte de Amazonino, faz lembrar aquele baile em Juruti, ali na ilharga de Parintins, e confluência com Nhamundá, quando um curumim enxerido insistia em chamar para dançar um carimbó/sirimbó ajeitado, uma moça discreta e quieta que estava sentada num cantinho afastado e comportado do salão onde a terra batida levantava a poeira da excitação para o a sessão excitante do agarramento. E a cada convite para a dança dos preliminares, a resposta era sempre a mesma na audição do frustrado rapaz: "Sussega, maninho, sussega!". Aí pelas tantas, o moço já cansado e desencantado da vida e com a auto-estima abaixo do fiofó da cobra, chamou candidata de suas fantasias num canto e perguntou fulminante. "Afinal, o que há de errado comigo que faz você me evitar?". Calmamente, a moça procurou o rapaz com seu semblante e explicou. "O problema não está com você. Já lhe disse insistentemente e você não prestou atenção: eu não enxergo nada, sou cega e você não passa de um surdo!".
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