IMAGINA O SUSTO DE QUEM ESTAVA NESTA AERONAVE Uma parceria entre Prefeitura de Manaus, empresas aéreas e órgãos públicos e privados, vai evitar a proliferação de aves, principalmente urubus, que estão causando acidentes em aviões nos dois aeroportos da cidade, o Internacional Eduardo Gomes, no Tarumã, zona Centro Oeste, e o da Ponta Pelada, no Educandos, zona Sul. Ontem pela manhã, foi realizada uma reunião com órgãos públicos, civis e militares no VII Comar, para definir estratégias com a Comissão de Controle de Perigo Aviário, que envolve todas as Forças Armadas. Nos últimos dez anos, foram registrados 200 acidentes com aeronaves em Manaus, devido a colisões com pássaros.
O secretário municipal de Limpeza Pública (Semulsp), Paulo Farias, disse que o órgão vai reforçar a limpeza de feiras nas áreas de abrangência dos aeroportos e alertar os moradores de áreas como a Avenida do Turismo, no Tarumã, Zona Centro-Oeste, a não deixarem resíduos alimentares a céu aberto. Segundo ele, Manaus também não dispõe de nenhuma unidade instalada para processar vísceras de peixes e de carne bovina, para acondicioná-las adequadamente, e evitar que sejam jogadas nos lixos das feiras próximas a aeroportos, onde as aves mais procuram comida.
O secretário municipal de Limpeza Pública (Semulsp), Paulo Farias, disse que o órgão vai reforçar a limpeza de feiras nas áreas de abrangência dos aeroportos e alertar os moradores de áreas como a Avenida do Turismo, no Tarumã, Zona Centro-Oeste, a não deixarem resíduos alimentares a céu aberto. Segundo ele, Manaus também não dispõe de nenhuma unidade instalada para processar vísceras de peixes e de carne bovina, para acondicioná-las adequadamente, e evitar que sejam jogadas nos lixos das feiras próximas a aeroportos, onde as aves mais procuram comida.
ISTO E O ESTRAGO MENOR QUE UM URUBUR PODE CAUSAR
O prefeito está estudando alternativas para evitar essa proliferação das aves e uma delas é um novo local para o Aterro Sanitário, para que fique mais longe da cidade e dos aeroportos. Vamos também combater as lixeiras e abatedouros clandestinos, garantiu.
O subsecretário da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Eduardo Cogo, ressaltou que o órgão está regularizando os projetos de controle ambiental, para evitar que as aves se instalem em áreas de risco para os aeroportos. Não se pode construir estabelecimentos de alimentação em áreas com menos de 30 quilômetros de distância dos aeroportos. Junto com a Semulsp e Defesa Civil vamos regularizar a situação, para evitar danos ao meio ambiente, salientou.
O coordenador do Programa de Controle do Perigo Aviário, major Luiz Aquino, as colisões com aves representam o tipo de ocorrência que mais afeta a segurança da frota de aeronaves militares. Um choque com um urubu, mesmo o avião estando em procedimento de decolagem, é como se tivesse caído, por exemplo, sete toneladas na aeronave. Se bater no motor, o avião pode cair e causar uma tragédia, comparou.
Em Manaus, somente esse ano já foram registrados três acidentes com colisões de aves com aviões. Em 2004, houve sete casos. Se tivermos acidentes em grandes proporções, vai ser um prejuízo total para Manaus. Os próprios turistas podem deixar de vir a cidade com medo de choque com urubus e aeronaves, o que vai causar um prejuízo para o turismo da região amazônica. Por isso, temos que evitar urgentemente a proliferação dessa aves, afirmou o major.
O presidente da Comissão Brasileira de Controle do Perigo Aviário, major Flávio Coimbra, disse que, no mundo inteiro, diversas aeronaves, incluindo as de grande porte, foram perdidas e centenas de pessoas faleceram por causa do grande número de pássaros nos aeroportos, como urubus, corujas, gaviões e garças. O grande número de aves não é somente em Manaus. No Rio de Janeiro e em São Paulo a situação está grave e já tivemos dois óbitos. O primeiro acidente com morte aconteceu em 1912 na Califórnia, e desde então as autoridades precisam trabalhar em parceria para evitar mais tragédias, disse.
Em 2004, foram 473 acidentes aéreos no Brasil por choque com aves e, esse ano, o número de casos já chega a 65. Temos que nos conscientizar de que nós que invadimos o espaço dos pássaros, já que eles sempre viveram voando e nós só começamos a colocar os aviões nos ares há 100 anos. O próprio homem que causou o mal para o meio ambiente e precisamos urgentemente conciliar e evitar que pelo menos eles voem em locais perto dos aeroportos”, finalizou.
Assessoria de Imprensa / SEMCOM
O subsecretário da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Eduardo Cogo, ressaltou que o órgão está regularizando os projetos de controle ambiental, para evitar que as aves se instalem em áreas de risco para os aeroportos. Não se pode construir estabelecimentos de alimentação em áreas com menos de 30 quilômetros de distância dos aeroportos. Junto com a Semulsp e Defesa Civil vamos regularizar a situação, para evitar danos ao meio ambiente, salientou.
O coordenador do Programa de Controle do Perigo Aviário, major Luiz Aquino, as colisões com aves representam o tipo de ocorrência que mais afeta a segurança da frota de aeronaves militares. Um choque com um urubu, mesmo o avião estando em procedimento de decolagem, é como se tivesse caído, por exemplo, sete toneladas na aeronave. Se bater no motor, o avião pode cair e causar uma tragédia, comparou.
Em Manaus, somente esse ano já foram registrados três acidentes com colisões de aves com aviões. Em 2004, houve sete casos. Se tivermos acidentes em grandes proporções, vai ser um prejuízo total para Manaus. Os próprios turistas podem deixar de vir a cidade com medo de choque com urubus e aeronaves, o que vai causar um prejuízo para o turismo da região amazônica. Por isso, temos que evitar urgentemente a proliferação dessa aves, afirmou o major.
O presidente da Comissão Brasileira de Controle do Perigo Aviário, major Flávio Coimbra, disse que, no mundo inteiro, diversas aeronaves, incluindo as de grande porte, foram perdidas e centenas de pessoas faleceram por causa do grande número de pássaros nos aeroportos, como urubus, corujas, gaviões e garças. O grande número de aves não é somente em Manaus. No Rio de Janeiro e em São Paulo a situação está grave e já tivemos dois óbitos. O primeiro acidente com morte aconteceu em 1912 na Califórnia, e desde então as autoridades precisam trabalhar em parceria para evitar mais tragédias, disse.
Em 2004, foram 473 acidentes aéreos no Brasil por choque com aves e, esse ano, o número de casos já chega a 65. Temos que nos conscientizar de que nós que invadimos o espaço dos pássaros, já que eles sempre viveram voando e nós só começamos a colocar os aviões nos ares há 100 anos. O próprio homem que causou o mal para o meio ambiente e precisamos urgentemente conciliar e evitar que pelo menos eles voem em locais perto dos aeroportos”, finalizou.
Assessoria de Imprensa / SEMCOM
COMENTARIOS : SEMANA PASSADA UM URUBU SE CHOCOU CONTRA UM 737/700 DA GOL CAUSANDO UM SUSTO E TANTO A TRIPULAÇÃO QUE CONSEGUIU POUSAR EM SEGURANÇA NO AEROPORTO INTERNACIONAL EDUARDO GOMES EM MANAUS O MAS GRAVE FOI O PREJUÍZO MATERIAL E O CONSTRANGIMENTO DE TER QUE REACOMODAR OS PASSAGEIROS EM OUTRA AERONAVE .
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