
Ainda não é oficial, pois o anúncio deverá cumprir um ritual de formalidades da FIFA, a Federação Mundial de Futebol Associado, mas a decisão da escolha de Manaus para uma das sub sedes da Copa do Mundo de 2014 foi comunicada informalmente num almoço realizado nesta quarta-feira no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde estavam presentes, além do presidente da entidade, o suíço Joseph Blatter, Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, e o governador Eduardo Braga, todos devidamente acolhidos pelo anfitrião José Serra, governador de São Paulo e forte candidato à sucessão de Lula. E mais ninguém da lista dos Estados do Norte e Nordeste que disputam com o Amazonas a honraria e privilégio de acolher uma das chaves da maior celebração esportiva do planeta – A Copa do Mundo de Futebol, a paixão mundial pela bola. Manaus ganha assim uma oportunidade única de recompor sua estrutura urbana e num curto espaço de tempo resgatar o glamour que exibia há mais de um século quando era uma das mais importantes capitais do planeta, merecidamente chamada de a Paris dos Trópicos.

É claro que tudo pode acontecer até o próximo dia 30, data escolhida no cronograma da FIFA para anunciar com letras, pompas e circunstâncias as cidades escolhidas e os planos de logística, segurança e infra-estrutura aprovados. Mas José Serra não convidaria pessoalmente à-toa um governador de Estado, entre tantos dos quais vai precisar para sua campanha em 2010, para presidente da República, quando deverá ser o alto mandatário do país na definição dos investimentos que devem anteceder aos preparativos da resta. Serra sabe que o apoio do PMDB de Braga para seus propósitos eleitorais é precioso, já que o vice do PSDB será peemedebista, e nada consta que o próprio Braga não esteja entre a lista dos vice-presidenciáveis no tucanato. Seu imbróglio com Artur Neto, na briga pelo Senado, vira uma questão menor se o alto comando bicudo assim determinar. E, de quebra, Braga representa a Amazônia nosso maior acervo de biodiversidade planetária, e a questão climática, até aqui conduzida com solidez e brilhantismo pelo mandatário amazonense, é moeda política e eleitoral de primeira grandeza.
Arena da Anaconda
Mas a questão não é meramente política. O governo Braga, até segundo a opinião de seus maiores desafetos, trabalhou tecnicamente para atrair os louros da escolha e apresentou para o rigoroso critério de qualidade, beleza e funcionalidade, que a FIFA faz questão de tratar com o maior zelo, o melhor projeto arquitetônico e futebolístico entre todos os estados que deverão construir novos estádios para o evento futebolístico. O projeto de Manaus, da arena da Anaconda, como já é chamado no jargão da mídia futebolística, deu o que falar nas redações dos principais jornais do país inteiro, e os problemas de logística e segurança deixaram de merecer questionamentos pela seriedade com que o assunto foi tratado pelas autoridades locais e avaliado discretamente pelos olheiros da entidade. Por isso Manaus já é sub sede da primeira fase da Copa, São Paulo abre a competição e o Rio de Janeiro abriga o jogo final da decisão.

Mas nem só de futebol e política sobrevive o evento esportivo maior da face da Terra. Copa em Manaus é investimento e reconstrução da cidade, deixada em ruínas pelas últimas gestões municipais. Nunca é demais recordar cabe lembrar que o PIB da Alemanha deu um salto de 0,5% com a Copa da FIFA em 2006. Para quem trabalha na casa dos trilhões, dá para imaginar a massaroca de recursos. O governo alemão gastou cerca de US$ 1 bilhão na construção ou renovação de sete estádios, com aquele rigor e fleugma dos engenheiros tedescos. No final do evento, o investimento foi pago apenas pelas bilheterias dos fanáticos torcedores. Apenas os cinco milhões de torcedores que compareceram aos jogos geraram um faturamento de US$ 3,7 bilhões para deixar um generoso troco. Em 2010 a África do Sul já agita os cofres da União com a realização da Copa da FIFA no país de Nelson Mandela. A mixaria no PIB totaliza até agora a bagatela de US$ 3,5 bilhões, além do US$ 1,2 bilhão que deve ir para os cofres do governo em forma de impostos extras, somado aos 170 mil novos empregos que já estão sendo criados. Para a Copa no Brasil em 2014, já há estimativas de uma receita direta entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões, é pouco ou dá pra espichar um cadinho mais...
FONTE :O MASKATE MANAUS
COMENTARIOS:
O MUNDO PRECISA CONHECE
O AMAZONAS AO CONTRARIO DUQUE OS ÍNDIO DIZEM NO FORUM EM BELEM QUE ESTA SENDO DEVASTADA, ACHO QUE NAO E ESTA AMAZONIA NAO E A NOSSA E SIM O PARA RONDÔNIA MATO GROSSO E OUTROS QUE AQUI NO AMAZÓNAS ESTA MAS PRESERVADA DO QUE NUNCA E PARABÉNS AO GORVENADOR PELO EMPENHO O AMAZONAS E O BRASIL MERECEM MOSTRA AS NOSSAS RIQUEZAS AO MUNDO
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