Relatório alerta que obras das usinas no rio Madeira ameaçam vida de povos na divisa do AM e RO
Relatório divulgado esta semana pela ONG Survival International alerta que a obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, na área do rio Madeira, ameaçam a sobrevivência de índios isolados que vivem na divisa dos Estados do Amazonas e Rondônia, nas proximidades do local onde os empreendimentos serão construídos. O relatório da ONG foi lançado para marcar o Dia Internacional das Populações Indígenas, comemorado anteontem.A ONG tomou como base os resultados da expedição realizada em novembro e dezembro de 2009 pela Coordenação Geral de Índios Isolados (CGII) da Fundação Nacional do Índio (Funai) naquela região. Em seu relatório, ao qual A CRÍTICA teve acesso, a expedição da Funai diz que “o barulho dos empreendimentos e as invasões da região têm provavelmente feito com que os indígenas isolados se afastem com medo e suas vidas sejam colocadas em perigo”.
Além dos isolados, povos indígenas que vivem na bacia do rio Madeira e que possuem territórios demarcados também poderão ser impactos. Entre eles estão os índios karipuna, parintintin, tenharim, pira-hã, tora, apurinã, mura, oro, todos vivendo no território do Estado do Amazonas.
A diretora de pesquisa da Survival International, Fiona Watson, disse, por telefone, de Londres, que os estudos da Funai foram feitos tardiamente, apenas após a confirmação da realização das obras. Daí, segundo ela, há necessidade urgente de se tomar as providências recomendadas no relatório.
O relatório da Survival, publicado neste momento apenas nas versões em espanhol e inglês, também questiona o marketing por detrás dos projetos das usinas hidrelétricas. “Nos anos 80 houve grande movimento para construir represas na Amazônia, mas concluíram que os mais afetados seriam os indígenas. Agora voltaram com os projetos, mas com uma diferença: dizem que são hidrelétricas verdes. Mas não é o caso. Os impactos são devastadores e as populações indígenas não estão sendo consultadas. Falam em melhorias sociais, mas somente grandes companhias terão”, disse.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Funai, em Brasília. Esta respondeu que se pronunciará sobre o assunto apenas nesta quarta-feira, após contato com os responsáveis sobre a expedição e a CGII.










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Para isso, o I-Piatam realizará seis projetos de monitoramento que incluem estudos sobre fauna, ictiofauna (espécies de peixes), endemias, qualidade da água, educação ambiental e comunicação social. “O objetivo é controlar os impactos que a reconstrução da BR-319 pode trazer ao meio ambiente e também desenvolver ações de mitigação desses impactos”, afirma Alexandre Rivas, presidente do I-Piatam.Os programas ambientais serão executados ao longo da rodovia, no período de 18 meses, nos municípios de influência direta das obras: Careiro da Várzea, Careiro Castanho, Humaitá, Porto Velho e Manaus.O convênio foi firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que contratou o I-Piatam. Parte dos pesquisadores que compõe esse instituto foram responsáveis pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do trecho entre os quilômetros 250 e 655,7 da mesma rodovia, reprovado no mês passado pelo Ibama. Por conta disso, não se sabe ainda quando esse trecho receberá o licenciamento para que obras de reconstrução sejam realizadas.
A chamada "Ponta do Abunã", na BR 364, no KM 1040, a 350 quilômetros de Porto Velho (RO), foi bloqueada às 05 horas da manhã da última segunda-feira (03), isolando o estado do Acre, que depende da rodovia para o abastecimento de combustível e mantimentos. No início da noite de quarta-feira (05) policiais da 
trecho em obras de construcao de ponte

Todos os turistas que saim ou retorna ao brasil sao informados dos cuidados com a gripe

