
Fonte:Rondoniadinamica
Aprofundamento do leito e poluição do rio Candeias; retirada e desbarrancamento das matas ciliares, erosão e assoreamento do solo; poluição atmosférica e poluição sonora estão entre os impactos ambientais que as algumas empresas que estariam explorando areia ilegalmente no rio Candeias, foram denunciadas. A Prefeitura de Candeias encaminhou um ofício ao Ministério Público Estadual cobra compensação ambiental das empresas. De acordo com o secretário municipal de agricultura e meio ambiente, Wilson Artega Filho, depois que grandes empresas se instalaram em Porto Velho por conta da construção de usinas no rio Madeira, houve aumento da exploração do minério, o que tem causado degradação ambiental na região.“Não somos contra o desenvolvimento, mas o que queremos é que o município também seja beneficiado e não explorado”, disse ainda o secretário.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e empresas que atuam na região, disseram que só vão se manifestar sobre a denúncia após receberem notificação sobre o caso.CaçambasO Portal Amazônia e a TV Rondônia registraram imagens da exploração do minério na região. As equipes de reportagem constataram que a 2,5 km da zona urbana, saem caçambas carregadas de areia para uso nas construções. Conforme a Prefeitura de Candeias, o fluxo de veículo pesados tem causado buracos nas vias. Conforme a Sedam, pelo menos 10 empresas operam na região e todas têm licenciamento ambiental, o que delimita a quantidade que pode ser retirada. O Conselho Estadual de Política Ambiental (Consepa) determinou que empreendedores de extração de areia devem regularizar a atividade até 30 de junho. Após o prazo, empresas que atuam ilegalmente serão fechadas e multadas. O dono de um dos areais, Marco Antônio Escaglia, revelou que retira, legalmente, cerca de 2.800 metros de areia por semana. A draga de sua propriedade tem capacidade para retirar 10 mil metros cúbicos de área por mês. Ele disse ainda que nova máquina será comprada por ele para potencializar a extração. Segundo Marco Antônio, o minério vai para Porto Velho e região para ser usado na construção civil. O empresário divulgou que a Construtora Odebrecht pede 30 mil metros cúbicos de areia, o que exige a expansão da empresa para a retirada do minério.
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