segunda-feira, 27 de abril de 2009

Belém - Pará :Reforço vai monitorar ocupação na Eletronorte

Fonte:Diário do Pará
Foto: dupará noticias

Na manhã e ontem, o Governo do Estado enviou a Tucuruí, sudeste paraense, um primeiro destacamento de policiais militares para acompanhar a ocupação da Eclusa 2 da Hidrelétrica de Tucuruí.

Também na manhã do sábado, no Centro Integrado de Governo (CIG), a governadora Ana Júlia Carepa, o desembargador Rômulo Nunes,o presidente da Assembleia Legislativa, Domingos Juvenil e o procurador do Estado, Imbraim Nunes, estiveram reunidos para tratar dos episódios ocorridos no campo. Ao final da reunião, um documento foi assinado pelos representantes dos três poderes, onde garantiram que estão sendo cumpridas as decisões judiciais para as reintegrações de posse no campo, assim como o “emprego legal da força e respeito aos direitos humanos”.

Sobre a ocupação, Geraldo Araújo, secretário de Segurança Pública do Estado, também presente na reunião, disse que “a pauta não diz respeito ao governo estadual. Estamos pedindo a abertura de inquérito policial, e reforço de policial lá para a manutenção da ordem pública”.

Mantida

Apesar da declaração do secretário da Segup, a ocupação continua e os cerca de 400 integrantes ligados a movimentos sociais se mantêm no local e por lá devem permanecer até que representantes da Eletronorte e dos governos municipal, estadual e federal deem resposta às reivindicações.

A confirmação foi de Euvanice Furtado, coordenadora do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Ela conta que os vários movimentos aguardam o atendimento da pauta unificada, onde 17 pontos estariam para ser discutidos, e que envolveriam outras entidades, como Fetagri, MST, associações de pescadores e Via Campesina. Porém, segundo a coordenadora, a direção da Eletronorte debateria apenas a situação dos pescadores que trabalhavam na base das Eclusas.

Ainda ontem, a Eletronorte garantiu que medidas já estariam sendo tomadas na Justiça para fazer a reintegração de posse das áreas. Da mesma forma, o órgão federal disse conhecer a extensa pauta, mas que somente dois pontos lhe dizem respeito: o convênio cA equação é simples: o governo não tem coragem de enfrentar o MST e outros movimentos ditos sociais, e com isso fica sem moral para enquadrar os fazendeiros, e o resultado disso tudo é que ambos desobedecem as normas legais e fazem suas próprias leis. Enquanto o governo continuar covarde e não fazer cumprir a Lei, por todos, fazendeiros e sem terras, essas ações, de lado a lado, continuarão a acontecer. Frases do tipo “emprego legal da força e respeito aos direitos humanos”, tem o seguinte significado: "Não vamos fazer nada e ponto final".om os pescadores e desocupação das bases 3 e 4.
Comentário Por Arnold Farias :A equação é simples: o governo não tem coragem de enfrentar o MST e outros movimentos ditos sociais, e com isso fica sem moral para enquadrar os fazendeiros, e o resultado disso tudo é que ambos desobedecem as normas legais e fazem suas próprias leis. Enquanto o governo continuar covarde e não fazer cumprir a Lei, por todos, fazendeiros e sem terras, essas ações, de lado a lado, continuarão a acontecer. Frases do tipo “emprego legal da força e respeito aos direitos humanos”, tem o seguinte significado: "Não vamos fazer nada e ponto final".

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