domingo, 24 de maio de 2009

CHUVAS :Manaus debaixo d´água Ahhhh, uma canoa...

Fonte: Jornal Maskate
Foto: Acritica
Não pode cair chuva em Manaus que logo vira tragédia. Menos de 30 minutos de chuva foram o suficiente para alagar toda a área central da cidade, recrudescendo para as bandas da zona Leste (sempre ela), que é a mais sacificada quando São Pedro resolve baldear lá em cima. Bairros onde a história sempre se repete (Nova Conquista, Grande Vitória, Novo Reino Cidade do Leste e mais uma lista extensa que seria muito longo enumerar) sofreram o diabo nesta quarta-feira. A chuva bem que avisou que viria. Logo nas primeiras horas da manhã nuvens negras cobriam a Cidade Nova, podendo ser vistas até na Grande Circular. Quando ela caiu, por volta das 9h30, disse a que veio.
Uma casa quase fica soterrada, na Cidade do Leste, mas situação pior viveram os moradores do bairro Grande Vitória, que quase viram suas casas serem engolidas por uma imensa cratera, que mesmo com a luta de tratores para fazer a terraplenagem pelas bordas, não está adiantando nada.
“Estamos esquecidos pelo poder público e não temos mais para quem apelar. Várias reinvidicações já fizemos mas ninguém resolve nosso problema. A Defesa Civil já atestou que não há condições de moradia por aqui, mas ninguém nos ajuda. Acho que só vão olhar para o nosso problema quando acontecer uma tragédia aqui”, disse Ana Maria Bentes, 34, dona de casa e vizinha da cratera.

Engarrafamentos mil na Ifigênio Sales
Para não fugir à regra, engarrafamentos também foram dectados em várias partes da cidade. Na Avenida Ifigênio Sales uma pane no semáforo causou uma imensa fila, que podia ser observada desde a altura do Magic Planet até a Bola do Coroado. Buzinaços e palavrões marcaram o engarrafamento, que perdurou por cerca de 30 minutos. Somente com a estiagem é que o trânsito foi normalizado.

Centro também sofreu o rescaldo
Por todo o Centro da cidade a situação não foi diferente das demais áreas de Manaus. No Largo da Matriz quem mais gostou da chuvarada foram os camelôs e vendedores ambulantes, que aproveitaram para vender sombrinhas e guardas chuvas, muito embora os bagos grossos desafiassem qualquer guarda chuva. A área do Colégio Estadual D. Pedro II ficou praticamente ilhada. Os carros chegavam a patinar devido a forte enxurrada. No cruzamento das avenidas Sete de Setembro e Getúlio Vargas houve início de engarrafamento com uma pane em um microônibus da linha Executivo.
“Nós, que trabalhamos aqui no centro da cidade, já estamos acostumados com essas enxurradas. Quem gosta são os camelôs, que vendem o dobro de guardas chuvas. Agora nós, que trabalhamos com venda de lanche, só Deus para nos ajudar”, disse Darcy Neiva Amorim, 35, vendedora de lanches.

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