
Fontes: Redação do Jornal diario da Amazonia Pvh
Foto:Dupará Noticías
Cerca de quarenta fazendeiros foram notificados e terão de retirar o gado da Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro em um prazo de seis meses. Nos primeiros dias da operação “Terra Nova” 10% dos pecuaristas da Flona já foram orientados para deixarem a Unidade de Conservação. Segundo um dos coordenadores da operação e analista ambiental do Instituto Chico Mendes, Luiz Fernando Netto, a maioria dos grandes pecuaristas da área de preservação mora no município de Buritis. “A gente está conversando com o pessoal, mas por enquanto não estamos aplicando nenhuma multa ou penalidade, só informando que em 180 dias os rebanhos deverão estar fora da Flona”, diz.
De acordo com Fernando Netto, esta etapa da operação tem o objetivo de notificar os quase 400 fazendeiros que estão dentro do Bom Futuro e cessar completamente o desmatamento da Unidade. “Não pode haver mais nenhum ilícito ambiental, mas o que está desmatado não vamos mexer por enquanto. O desmatamento só não pode aumentar, pois se flagrarmos vamos autuar” completa.
O coordenador da operação afirma ainda que, no momento, a ação não atinge os pequenos produtores, entretanto, em uma próxima etapa deverão também atender as exigências da Justiça Federal e ter que tirar o gado da região. “A determinação que temos e de fazer o manejo do gado gradualmente, primeiro com os grandes latifundiários, depois com os médios e pequenos”, diz ele. Dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia informam que no local existem aproximadamente 37 mil cabeças de gados.
Netto garante que os agricultores enquanto estiverem na Floresta do Bom Futuro não vão ser prejudicados e terão direito a tudo que plantar. “Eles podem plantar e colher tudo sem problema nenhum, só não pode desmatar mais áreas para o cultivo”. O analista ambiental diz ainda que nesta semana será feito um cadastro com intuito de fazer o plano de retirada dos moradores da Flona. “A retirada só vai acontecer quando o Incra tiver local certo para os moradores, enquanto isso for definido a gente não pretende retirar ninguém”, disse.
O último censo do IBGE realizado na Flona do Bom Futuro mostra que há 1.500 pessoas dentro da Unidade de Conservação, mas o coordenador da ação Fernando Netto, acredita que possa haver mais de 4 mil moradores. “A gente sabe que os dados podem está defasados, mas trabalhamos com a faixa que possa ter de 4 a 5 mil pessoas na Flona”.
As conversas com os moradores também foram iniciadas e muitas pessoas das comunidades do Bom Futuro já sabem que vão ter que sair da área. “Eles ficam com medo quando chegamos para conversar, mas depois se acalmam, pois explicamos que não perderão nada e que só vão sair da Unidade quando tudo tiver estudado e um local certo para morarem”.
A operação não tem data para terminar, mas a previsão é que em um ano e meio o governo federal já esteja novamente com a posse total da floresta nacional e inicie a partir desta época os trabalhos de recuperação das áreas desmatadas a fim de viabilizar a concessão florestal para exploração legal de madeira.
De acordo com Fernando Netto, esta etapa da operação tem o objetivo de notificar os quase 400 fazendeiros que estão dentro do Bom Futuro e cessar completamente o desmatamento da Unidade. “Não pode haver mais nenhum ilícito ambiental, mas o que está desmatado não vamos mexer por enquanto. O desmatamento só não pode aumentar, pois se flagrarmos vamos autuar” completa.
O coordenador da operação afirma ainda que, no momento, a ação não atinge os pequenos produtores, entretanto, em uma próxima etapa deverão também atender as exigências da Justiça Federal e ter que tirar o gado da região. “A determinação que temos e de fazer o manejo do gado gradualmente, primeiro com os grandes latifundiários, depois com os médios e pequenos”, diz ele. Dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia informam que no local existem aproximadamente 37 mil cabeças de gados.
Netto garante que os agricultores enquanto estiverem na Floresta do Bom Futuro não vão ser prejudicados e terão direito a tudo que plantar. “Eles podem plantar e colher tudo sem problema nenhum, só não pode desmatar mais áreas para o cultivo”. O analista ambiental diz ainda que nesta semana será feito um cadastro com intuito de fazer o plano de retirada dos moradores da Flona. “A retirada só vai acontecer quando o Incra tiver local certo para os moradores, enquanto isso for definido a gente não pretende retirar ninguém”, disse.
O último censo do IBGE realizado na Flona do Bom Futuro mostra que há 1.500 pessoas dentro da Unidade de Conservação, mas o coordenador da ação Fernando Netto, acredita que possa haver mais de 4 mil moradores. “A gente sabe que os dados podem está defasados, mas trabalhamos com a faixa que possa ter de 4 a 5 mil pessoas na Flona”.
As conversas com os moradores também foram iniciadas e muitas pessoas das comunidades do Bom Futuro já sabem que vão ter que sair da área. “Eles ficam com medo quando chegamos para conversar, mas depois se acalmam, pois explicamos que não perderão nada e que só vão sair da Unidade quando tudo tiver estudado e um local certo para morarem”.
A operação não tem data para terminar, mas a previsão é que em um ano e meio o governo federal já esteja novamente com a posse total da floresta nacional e inicie a partir desta época os trabalhos de recuperação das áreas desmatadas a fim de viabilizar a concessão florestal para exploração legal de madeira.
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