segunda-feira, 9 de março de 2009

AMAZONAS - MANAUS. TIM, OI E CLARO

Fonte:jornal maskate manaus
Justiça apura sacanagem das empresas de telefonia
Na semana passada, a usuária Alessandra Viana comprou $15,00 de crédito em seu celular pré-pago da Operadora TIM. Fez 2 ligações recebeu várias mensagens de propaganda da Operadora e algumas horas depois consultou seu saldo: só tinha R$ 0,39 centavos. Essas estórias envolvendo as operadoras de telefonia celular são mais freqüentes do que se imagina. O nome disso é apropriação indébita, que o povo da rua, os usuários dessa trama, chamam de roubo e está previsto no código penal. E não adianta buscar explicações. O tormento é maior do que o eventual resultado. A presepada tem várias facetas e descreve um serviço precário e revoltante contra o qual as autoridades começam a se movimentar. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou na última sexta-feira inquérito civil público para apurar algumas dessas presepadas, das quais a própria justiça e a polícia costumam ser vítimas diferenciadas.

Tensão, estresse e revolta
Faturas truncadas, cobranças indevidas, queda de sinal suspensão sem explicações da comunicação, o festival de sacanagens é variado e há muito exige a intervenção urgente e contundente do poder público. Para esta nova diligencia e auditoria técnica o Ministério Público foi provocado pela Associação dos Importadores da Zona Franca, uma das tantas vítimas a ser castigada por prejuízos diários na interrupção dos serviços. Na instauração do inquérito, o MPF relata uma serie de irregularidades. Uma delas, que teoricamente explica a precariedade dos serviços é o flagrante de uma torre de transmissão, "carregada" com antenas da Oi, TIM e Claro. Nenhuma das três funciona na área de influência do equipamento como deveria. As operadoras insistem em oferecer serviços de Internet, cujo funcionamento é lento, perde a conexão a todo instante, é caro e leva o usuário a um estado permanente de tensão, estresse e revolta. Um caos.
Os problemas na Telefonia atingiram ate o Governador Eduardo Braga, Que não utiliza celular pré pago. imagine os outros
Fala Governador!
Em determinadas horas do dia, sobretudo no final da tarde, início da noite, as ligações das três operadoras, Oi, TIM e Claro entram em colapso. No caso da Oi, a precariedade da conexão é maior pois ela se amplia com os serviços ainda mais precários da telefonia fixa. Um serviço que piora a cada dia e que a operadora parece ter abandonado em função do agravamento das condições técnicas deste serviço. No sábado passado, até o governador Eduardo Braga entrou na festa imodesta e obscena das permissionárias picaretas e ficou mais de cinco minutos de seu programa semanal de rádio para protestar contra telefonia no Estado, especialmente na capital. Seu alvo principal foi os serviços da OI e pediu que o Procon-AM e o Ministério Público acionem a operadora. Desacato e humilhação em todo o Amazonas
Agora imagine você o que esse problema de telefonia representa nesse beiradão de Deus me livre onde a polícia e a justiça costumam ser precárias ou simplesmente ausentes. Aí a festa da farsa é impune, plena é mais grave no interior do Estado. Em Urucará, Codajás, São Sebastião do Uatumã não há a quem recorrer. Os celulares funcionam apenas eventualmente e o telefone fixo sendo sistematicamente desativado. Em Borba e Manicoré, s telefones públicos não funcionam e, em toda a região a OI retirou os aparelhos comunitários. A Anatel, uma agencia criada pelo governo FHC para monitorar e fiscalizar a ação da telefonia privatizada que rendeu lucros e dividendos escabrosos ao tucanato, simplesmente não é acessível a absoluta e plena maioria dos usuários.

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