
Fonte Jornal O liberal Belém -Pa
Ao contrário do que costumava ocorrer em anos anteriores, a maré mais alta de março, que atingiu seu ponto máximo (3,5 metros de altura) às 11h38 de ontem, não causou transtornos e prejuízos aos feirantes e comerciantes do Ver-o-Peso, em Belém. O motivo, segundo a metereologia e a Marinha, é que a maré subiu sem sofrer influências das chuvas fortes. Ontem, as águas do rio Guamá não atingiram as vias próximas ao Ver-o-Peso e nem a Feira do Açaí. Apenas a Pedra do Peixe ficou encoberta pelas águas. O fenômeno natural atraiu curiosos e turistas.
Trabalhando desde os doze anos de idade na Feira do Açaí, em uma barraca que fica há apenas três metros do rio, Cláudia Suely Félix, hoje com 42 anos de idade, conta que já está acostumada com a elevação da maré nesta época do ano. 'Há alguns anos, as águas do rio subiam muito e invadiam as lojas que ficam no Boulevard Castilhos França', afirmou.
'Trabalho aqui há muito tempo e antes de mim trabalhou a minha mãe. Já sei como lidar com as ‘águas grandes’. Suspendo os meus produtos e o meu freezer para proteger da água e continuo trabalhando, mesmo com a água no joelho, como já aconteceu. A única coisa ruim é que com o rio nesta altura, praticamente não vendo nada. O que me dá medo mesmo é o que pode vir junto com as águas, como cobras, por exemplo', disse.
Há 50 anos trabalhando no Ver-o-Peso, o carregador de 86 anos, que é conhecido como 'Alagoano', contou que ao longo do tempo já viu muitas situações inusitadas e até tristes por causa da alta da maré. Ele lembrou que houve momentos em que as águas de março alagaram o Ver-o-Peso e as lojas das ruas 13 de Maio e João Alfredo. 'Quando a maré vem forte, ela vai bater nas lojas das vias próximas ao mercado e à feira', completou.
Segundo 'Alagoano', as águas subiram tanto num ano que uma das embarcações atracadas se soltou e foi parar no meio da Castilhos França. 'Eu não me lembro em que ano foi. Um homem estava dormindo bêbado dentro do barco, que se soltou e parou no meio da rua. Quando ele acordou e percebeu, levou um susto. Foi preciso a ajuda de um guincho para tirá-lo de lá', contou.
O carregador disse ainda que já presenciou algumas pessoas perderem a vida por causa das águas de março.'Infelizmente, algumas pessoas, na maioria das vezes alcoolizadas, já escorregaram quando estavam na beira do rio e se afogaram. Não sei ainda quantos anos eu poderei acompanhar a maré alta, mas enquanto puder, estarei aqui', garantiu ele, que gosta do fenômeno da natureza.
Trabalhando desde os doze anos de idade na Feira do Açaí, em uma barraca que fica há apenas três metros do rio, Cláudia Suely Félix, hoje com 42 anos de idade, conta que já está acostumada com a elevação da maré nesta época do ano. 'Há alguns anos, as águas do rio subiam muito e invadiam as lojas que ficam no Boulevard Castilhos França', afirmou.
'Trabalho aqui há muito tempo e antes de mim trabalhou a minha mãe. Já sei como lidar com as ‘águas grandes’. Suspendo os meus produtos e o meu freezer para proteger da água e continuo trabalhando, mesmo com a água no joelho, como já aconteceu. A única coisa ruim é que com o rio nesta altura, praticamente não vendo nada. O que me dá medo mesmo é o que pode vir junto com as águas, como cobras, por exemplo', disse.
Há 50 anos trabalhando no Ver-o-Peso, o carregador de 86 anos, que é conhecido como 'Alagoano', contou que ao longo do tempo já viu muitas situações inusitadas e até tristes por causa da alta da maré. Ele lembrou que houve momentos em que as águas de março alagaram o Ver-o-Peso e as lojas das ruas 13 de Maio e João Alfredo. 'Quando a maré vem forte, ela vai bater nas lojas das vias próximas ao mercado e à feira', completou.
Segundo 'Alagoano', as águas subiram tanto num ano que uma das embarcações atracadas se soltou e foi parar no meio da Castilhos França. 'Eu não me lembro em que ano foi. Um homem estava dormindo bêbado dentro do barco, que se soltou e parou no meio da rua. Quando ele acordou e percebeu, levou um susto. Foi preciso a ajuda de um guincho para tirá-lo de lá', contou.
O carregador disse ainda que já presenciou algumas pessoas perderem a vida por causa das águas de março.'Infelizmente, algumas pessoas, na maioria das vezes alcoolizadas, já escorregaram quando estavam na beira do rio e se afogaram. Não sei ainda quantos anos eu poderei acompanhar a maré alta, mas enquanto puder, estarei aqui', garantiu ele, que gosta do fenômeno da natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário