
Justiça e Governo garantem carnaval do povo
O Dicionário do Aurélio está corretíssimo quando define carnaval como confusão, trapalhada, desordem. É isso o que está acontecendo com o carnaval de Manaus, cujo desfile, para se ter uma idéia, foi definido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas porque seus organizadores (os presidentes das agremiações) não chegaram a um acordo quanto à ordem de apresentação. Eles tiveram 365 dias para elaborar todas as etapas do evento e a quatro dias da apresentação, obrigam a Justiça a tomar uma decisão que caberia apenas a eles. Diante dos fatos, o Governo do Estado usa o bom senso e em nota distribuída à imprensa diz que haverá carnaval nos moldes propostos pela decisão judicial.
“Qualquer tentativa de depredação do patrimônio público, de desordem ou de ameaças de agressão serão reprimidas de pronto pelo aparelho policial do Estado, já devidamente orientado a este respeito”, informa a nota.
De acordo com a decisão judicial do juiz da 19ª. Vara Cível e de Acidentes de Trabalho, Francisco Carlos de Queiroz, acatando pedido de liminar, a Associação das Escolas de Samba de Manaus (Ageesma) está obrigada a realizar os desfiles das dez agremiações do Grupo Especial somente no sábado. Se até lá o TJA não revogar a liminar (a Ageesma já entrou com pedido), o Governo do Estado, em nota oficial distribuída à imprensa, garante que haverá desfile de acordo com a decisão emanada da Justiça. Mesmo com a decisão, os presidentes das escolas que integram a Ageesma se reuniram ontem para decidir a ordem dos desfiles, mas não divulgaram o cronograma.
Como fica
Até o encerramento desta edição, valia a decisão do juiz Franscisco Queiroz, que definiu assim a ordem dos desfiles:
Quinta-Feira (hoje) - Desfile das cinco escolas do 2º. Grupo
Sexta-Feira (amanhã) – Desfile das 12 escolas do 1º Grupo
Sábado – Desfile das dez escolas do Grupo Especial.
Bagunça
A bagunça começou com a indefinição da Ageesma quanto à ordem dos desfiles. Em razão da protelação, a Liga das Escolas de Samba de Manaus entrou com pedido de liminar, pedindo a inclusão das escolas de samba A Grande Família e Unidos da Alvorada no desfile de sábado, o que foi atendido pelo juiz. Para o presidente da Liga, José Ribamar Raposo considera uma vitória a liminar concedida, levando em consideração que, desta forma, as pequenas escolas da cidade terão seu espaço garantido. “Nossos desfiles são tão tradicionais quanto o das escolas do grupo especial”, diz o presidente da Liga.
Já o presidente da Ageesma, Carlos Nascimento, que espera reverter a decisão do juiz Francisco Queiroz, com o pedido de revogação da liminar, diz que é humanamente impossível realizar o desfile com dez escolas de samba no sábado.
Carnaval é do povo
Se há uma coisa que o secretário de Cultura Robério Braga acertou em cheio foi chamar os presidentes das agremiações às falas e dizer-lhes que o carnaval não é das escolas de samba e sim do povo e que este não pode ser prejudicado pela desorganização das entidades que realizam o evento. Roberito foi além ao informar que o Governo vai trabalhar em cima da decisão judicial. “Se percebermos que as escolas não investiram no desfile, elas vão ter que devolver o dinheiro que o Estado disponibilizou como forma de investir para melhorar o carnaval de Manaus”.
A nota do governo
O Governo do Estado do Amazonas informa que tomou todas as providências para o desfile das escolas de samba, liberando recursos, organizando a passarela e montando todo o esquema de segurança e saúde para os três dias.
Informa ainda que, ao contrário do que ocorreu até aqui todos os anos, as escolas de samba do primeiro, segundo grupos e grupo especial não chegaram a um acordo sobre a ordem do desfile.
Portanto, em vista da existência de decisão judicial disciplinando o assunto, o Governo vai disponibilizar a estrutura montada para que o desfile ocorra em acordo com o que determinou a Justiça.
Qualquer tentativa de depredação do patrimônio público, de desordem ou de ameaças de agressão será reprimida de pronto pelo aparelho policial do Estado, já devidamente orientado a este respeito.
O Governo apela aos dirigentes das escolas de samba para que reflitam e façam a festa popular alegre e pacífica de todos os anos, evitando conflitos e qualquer ocorrência fora da normalidade.
O Dicionário do Aurélio está corretíssimo quando define carnaval como confusão, trapalhada, desordem. É isso o que está acontecendo com o carnaval de Manaus, cujo desfile, para se ter uma idéia, foi definido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas porque seus organizadores (os presidentes das agremiações) não chegaram a um acordo quanto à ordem de apresentação. Eles tiveram 365 dias para elaborar todas as etapas do evento e a quatro dias da apresentação, obrigam a Justiça a tomar uma decisão que caberia apenas a eles. Diante dos fatos, o Governo do Estado usa o bom senso e em nota distribuída à imprensa diz que haverá carnaval nos moldes propostos pela decisão judicial.
“Qualquer tentativa de depredação do patrimônio público, de desordem ou de ameaças de agressão serão reprimidas de pronto pelo aparelho policial do Estado, já devidamente orientado a este respeito”, informa a nota.
De acordo com a decisão judicial do juiz da 19ª. Vara Cível e de Acidentes de Trabalho, Francisco Carlos de Queiroz, acatando pedido de liminar, a Associação das Escolas de Samba de Manaus (Ageesma) está obrigada a realizar os desfiles das dez agremiações do Grupo Especial somente no sábado. Se até lá o TJA não revogar a liminar (a Ageesma já entrou com pedido), o Governo do Estado, em nota oficial distribuída à imprensa, garante que haverá desfile de acordo com a decisão emanada da Justiça. Mesmo com a decisão, os presidentes das escolas que integram a Ageesma se reuniram ontem para decidir a ordem dos desfiles, mas não divulgaram o cronograma.
Como fica
Até o encerramento desta edição, valia a decisão do juiz Franscisco Queiroz, que definiu assim a ordem dos desfiles:
Quinta-Feira (hoje) - Desfile das cinco escolas do 2º. Grupo
Sexta-Feira (amanhã) – Desfile das 12 escolas do 1º Grupo
Sábado – Desfile das dez escolas do Grupo Especial.
Bagunça
A bagunça começou com a indefinição da Ageesma quanto à ordem dos desfiles. Em razão da protelação, a Liga das Escolas de Samba de Manaus entrou com pedido de liminar, pedindo a inclusão das escolas de samba A Grande Família e Unidos da Alvorada no desfile de sábado, o que foi atendido pelo juiz. Para o presidente da Liga, José Ribamar Raposo considera uma vitória a liminar concedida, levando em consideração que, desta forma, as pequenas escolas da cidade terão seu espaço garantido. “Nossos desfiles são tão tradicionais quanto o das escolas do grupo especial”, diz o presidente da Liga.
Já o presidente da Ageesma, Carlos Nascimento, que espera reverter a decisão do juiz Francisco Queiroz, com o pedido de revogação da liminar, diz que é humanamente impossível realizar o desfile com dez escolas de samba no sábado.
Carnaval é do povo
Se há uma coisa que o secretário de Cultura Robério Braga acertou em cheio foi chamar os presidentes das agremiações às falas e dizer-lhes que o carnaval não é das escolas de samba e sim do povo e que este não pode ser prejudicado pela desorganização das entidades que realizam o evento. Roberito foi além ao informar que o Governo vai trabalhar em cima da decisão judicial. “Se percebermos que as escolas não investiram no desfile, elas vão ter que devolver o dinheiro que o Estado disponibilizou como forma de investir para melhorar o carnaval de Manaus”.
A nota do governo
O Governo do Estado do Amazonas informa que tomou todas as providências para o desfile das escolas de samba, liberando recursos, organizando a passarela e montando todo o esquema de segurança e saúde para os três dias.
Informa ainda que, ao contrário do que ocorreu até aqui todos os anos, as escolas de samba do primeiro, segundo grupos e grupo especial não chegaram a um acordo sobre a ordem do desfile.
Portanto, em vista da existência de decisão judicial disciplinando o assunto, o Governo vai disponibilizar a estrutura montada para que o desfile ocorra em acordo com o que determinou a Justiça.
Qualquer tentativa de depredação do patrimônio público, de desordem ou de ameaças de agressão será reprimida de pronto pelo aparelho policial do Estado, já devidamente orientado a este respeito.
O Governo apela aos dirigentes das escolas de samba para que reflitam e façam a festa popular alegre e pacífica de todos os anos, evitando conflitos e qualquer ocorrência fora da normalidade.
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