BELÉM (PA) - Um dos produtos mais consumidos pelos paraenses fechou a ano de 2008 cerca de 20% mais caro. O açaí, produto que se faz presente, quase que diariamente, na mesa dos paraenses sofreu diversas oscilações de preço durante o ano passado, segundo balanço efetuado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). O balanço pesquisou a trajetória do preço do produto, vendido em litro, em pesquisas semanais, em 25 pontos diferentes de comercialização. O açaí médio, um dos mais consumidos, em dezembro de 2007 custava em média, R$ 4,57. Iniciou 2008 sendo comercializado por R$ 4,80 e fechou o ano sendo vendido a aproximadamente R$ 6,00, o litro. A pesquisa demonstra que de janeiro a dezembro de 2008, o preço do litro do açaí apresentou reajuste de 25,55%. Em alguns locais, como supermercados, feiras livres e pontos de venda, o litro do produto chegou a ser comercializado a R$ 7,00. O açaí do tipo grosso apresentou alta de 21,80%. Em janeiro de 2008, o litro do açaí grosso era vendido a R$ 7,17, em novembro já custava R$ 8,50 e fechou o ano sendo comercializado em média a R$ 10,00. Já o açaí denominado como ‘papa’, que é comercializado principalmente em feiras livres da Região Metropolitana de Belém (RMB), teve reajuste de cerca de 22%. No início do ano o açaí papa custava R$ 8,00 nas feiras livres e R$ 9,96 em supermercados, mas em dezembro o produto já era comercializado, em média a R$ 12, 00. Apenas o açaí do tipo fino teve poucas oscilações durante o ano, sendo vendido, em média a R$ 2,00. O Dieese estima que os aumentos não devem parar em 2009, já que em janeiro, segundo o relatório, sempre se inicia um período de alta, que normalmente se estende até abril. O açaí é um produto de grande importância para os paraenses, tanto cultural com economicamente, mas com as constantes altas dos preços do produto, o acesso a ele tem ficado cada vez mais restrito, principalmente para a população de baixa renda. A produção paraense de açaí alcança algo em torno de 500 mil toneladas por ano, a maior do país. Segundo o Dieese/PA, mais de 90% do açaí produzido nacionalmente está no Pará. A produção gera direta e indiretamente, quase 100 mil vagas de emprego no Estado. (Diário do Pará)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Paraenses estão pagando cerca de 20% a mais pelo litro do açaí
BELÉM (PA) - Um dos produtos mais consumidos pelos paraenses fechou a ano de 2008 cerca de 20% mais caro. O açaí, produto que se faz presente, quase que diariamente, na mesa dos paraenses sofreu diversas oscilações de preço durante o ano passado, segundo balanço efetuado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). O balanço pesquisou a trajetória do preço do produto, vendido em litro, em pesquisas semanais, em 25 pontos diferentes de comercialização. O açaí médio, um dos mais consumidos, em dezembro de 2007 custava em média, R$ 4,57. Iniciou 2008 sendo comercializado por R$ 4,80 e fechou o ano sendo vendido a aproximadamente R$ 6,00, o litro. A pesquisa demonstra que de janeiro a dezembro de 2008, o preço do litro do açaí apresentou reajuste de 25,55%. Em alguns locais, como supermercados, feiras livres e pontos de venda, o litro do produto chegou a ser comercializado a R$ 7,00. O açaí do tipo grosso apresentou alta de 21,80%. Em janeiro de 2008, o litro do açaí grosso era vendido a R$ 7,17, em novembro já custava R$ 8,50 e fechou o ano sendo comercializado em média a R$ 10,00. Já o açaí denominado como ‘papa’, que é comercializado principalmente em feiras livres da Região Metropolitana de Belém (RMB), teve reajuste de cerca de 22%. No início do ano o açaí papa custava R$ 8,00 nas feiras livres e R$ 9,96 em supermercados, mas em dezembro o produto já era comercializado, em média a R$ 12, 00. Apenas o açaí do tipo fino teve poucas oscilações durante o ano, sendo vendido, em média a R$ 2,00. O Dieese estima que os aumentos não devem parar em 2009, já que em janeiro, segundo o relatório, sempre se inicia um período de alta, que normalmente se estende até abril. O açaí é um produto de grande importância para os paraenses, tanto cultural com economicamente, mas com as constantes altas dos preços do produto, o acesso a ele tem ficado cada vez mais restrito, principalmente para a população de baixa renda. A produção paraense de açaí alcança algo em torno de 500 mil toneladas por ano, a maior do país. Segundo o Dieese/PA, mais de 90% do açaí produzido nacionalmente está no Pará. A produção gera direta e indiretamente, quase 100 mil vagas de emprego no Estado. (Diário do Pará)
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