terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

PARÁ -Falta de médicos intensifica problemas no PSM


FONTE:(Diário do Pará) Belem - PA
Terça-Feira, 24/02/2009, 08:14h

A falta de médicos e de informação geraram insatisfação nas pessoas que procuraram atendimento no Pronto- Socorro da 14 de Março, em plena segunda-feira de carnaval. O movimento foi intenso e a todo momento chegavam ambulâncias no hospital. O DIÁRIO DO PARÁ acompanhou a movimentação no pátio do PSM por cerca de uma hora. Esse tempo foi suficiente para que inúmeras denúncias e reclamações chegassem até nossa equipe de reportagem. Por volta das 17h, um senhor de 63 anos chegou no hospital se queixando de uma forte dor no abdômen. Ele foi até o setor de atendimento, solicitou uma ficha para ser consultado, mas ouviu como resposta que não poderia ser atendido, pois não tinham mais fichas.“Não quiseram nem pegar a identidade dele. Foram logo dizendo que não tinha ficha, porque não tinha médico. Isso é um absurdo. Agora vamos ter que voltar para casa e rezar para a dor passar”, disse Glória Fonseca, que acompanhava o senhor. Vinda do município de Breves, Maria Joelma, de 32 anos, estava no hospital para saber notícias de sua prima que está internada há uma semana no PSM com insuficiência renal. Maria contou que a situação de sua prima está pior do que quando ela entrou no hospital. “Ela já nem fala direito. Tenho certeza que não estão cuidando direito dela. Vou fazer de tudo para tirá-la daqui”, disse. Segundo Joelma, na tarde de ontem, nenhum médico havia visitado sua prima, e ela não havia recebido nenhum medicamento, apenas tomado soro nas veias. Sentada na calçada, em frente ao hospital, Silvia Cruz, de 43 anos, chorava ao falar sobre seu pai que está internado no PSM com hepatite C e catapora. Ela contou que por falta de leitos, o pai estava em uma maca no corredor do hospital, há mais de 10 dias. Ontem, quando voltou ao PSM para saber se ele já tinha conseguido um quarto, a mulher descobriu que o pai, de 67 anos, só havia sido transferido para uma enfermaria, após cair da maca e bater a cabeça no chão. LEITOS - Segundo ela, mesmo apresentando doenças contagiosas, o idoso está dividindo um espaço com outros sete doentes. “Esse hospital devia ser fechado. Se não dá para atender é melhor fechar do que ficar tratando mal as pessoas. Meu pai está sofrendo, foi preciso ele cair de cima da maca, para colocarem ele em outro lugar. Aqui os leitos são as macas que ficam no corredor”, disse. “Não sabemos informar”. Essa era a única informação dada pelos funcionários do PSM. Ninguém sabia dizer quantos médicos tinham no hospital e como estava a situação de leitos. “Os funcionários aconselham a gente a chamar a imprensa. Eles dizem que quando a imprensa chega aqui no hospital, tudo se resolve”, disse a doméstica Laura Ferreira que aguardava por atendimento. Nossa equipe tentou falar com alguém da direção do hospital, mas ninguém se pronunciou. Uma funcionária que trabalha no setor de marcação de consultas e não quis se identificar, contou à reportagem que na escala de carnaval, não havia nenhum médico escalado para a UTI pediátrica. Segundo ela, a falta de médicos é resultado da demissão que muitos pediram, no início deste mês. >>> Sesma admite falta de médicos pediatras A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que, apesar do esquema que a Secretaria montou para repor os médicos do PSM no período do carnaval, foi registrada na tarde de ontem, a falta de médicos pediatras. Segundo a Sesma, essa foi a única especialidade que não foi atendida neste feriado. A Sesma informou ainda que devido o excesso de pacientes internados no PSM da 14, a direção está normatizando os horários de visitas e de entradas de acompanhantes para não tumultuar pessoas na entrada do hospital. Sobre a falta de leitos, a assessoria disse que os casos que merecem internamento devem ser analisados um por um. Segundo a assessoria, um paciente internado com catapora e hepatite C pode ser tratado em casa e não precisa de internação.


COMENTARIOS POR ARNOLD FARIAS:O Povo de Belém é o culpado da saúde da Metrôpole da Amazônia está nesta situação, pois o mesmo não da valor para a única arma que tem na mão, que é o voto. Deixaram ser enganados por um cidadão com ficha suja na justiça e sem preparo para assumir cargos conquistados através de eleição. O Povo tem todo direito de reclamar, mas bem que poderia evitar se tivessem o mínimo de inteligência para evitar ser enganados como foram por este canalha, charlatão, falsificador de diploma de médico, imundo, bandido, ladrão e etc... Eu que sou uma pessoa de bem tenho vergonha de falar para as pessoas que visitam a minha cidade que o prefeito de Belém do Pará tem ficha suja e que com o dinheiro que conseguiu ilegalmente pode comprar ônibus e proporcionar gratuidade para o Povo miserável com objetivo de se dá bem nas eleições com ajuda da cegueira da Justiça penal e eleitoral. Eleger este crápula vereador, deputado estadual, senador e prefeito por duas vezes é a prova de que é mais fácil boi voar do que eleger pessoas honestas, capacitadas e preparadas para assumir cargos públicos. (Para provar o que eu afirmo é só buscar em qualquer site da internet o nome Duciomar Costa ou falso médico.

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